PT:Numa tradition
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Os antigos consideravam que a tradição de Numa era a forma mais antiga, pura e respeitosa do cultus dos romanos. Numa Pompilius, um sabino e o segundo rei de Roma, recebeu essa tradição dos Deuses através de Egeria no bosque sagrado de Carmentis e do contato direto com os deuses maiores. Ele estabeleu um calendário religioso com dias de festividades, os ritos a serem realizados e sacerdócios variados como o dos flâmines, Virgens Vestais, dos Salii, áugures e pontífices.
Em tempos de grande aflição a cidade de Roma deveria renovar-se retornando à tradição de Numa. A primeira vez veio com a expulsão dos reis e estabelecimento da República por volta de 509 AEC. A segunda vez seguiu ao saque gaulês de Roma em 390 AEC. Após as Guerras Civis na República Tardia, alguns romanos mais uma vez defenderam o retorno à tradição de Numa como uma forma de restaurar Roma.
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Sacrifícios
A tradição de Numa proibia os sacrifícios de sangue. Ovídio conta a história do encontro de Numa com Júpiter, onde Júpiter exige um sacrifício e Numa conversa com ele de forma divertida, conseguindo com que Júpiter concordasse em receber como sacrifício cebola, o cabelo de um homem e peixe[1] . Uma variação dessa história é contada por Plutarco em "Vida de Numa Pompílio". Falando sobre os rituais transmitidos por Numa Pompílio, Plutarco descreve que "eles não eram comemorados com efusão de sangue, mas consistiam de farinha, vinho e ofertas menos onerosas.". Sacrifícios de sangue foram supostamente introduzidos quando Ceres exigia o sacrifício de um porco [2] . Isso poderia referir-se a época na qual um novo cultus foi introduzido à Ceres com a construção de um templo a ela, Liber, e Libera no Aventino por volta de 494 AEC. Tais lendas datam provavelmente do século IV, mas ao final da República havia a idéia de uma tradição de Numa no princípio da religio Romana quando oferendas simples proviam um culto muito mais respeitável aos Deuses. Essa tradições relacionam-se anteriormente a Carmentis e o cultus que foi dedicado a ela em seu bosque sagrado. Só mais tarde immolationes foram introduzidas.
"Nem de hóstias, nem de victimas comtudo precisavam mortaes lá ´noutra edade, para conciliar favor celeste: um punhado de candida farinha, um grão puro de sal, eram bastantes. (...) o devoto, que em rustica grinalda chegava a entrelaçar umas violetas, dava oferta de rico; o largo ferro, que hoje abre as entranhas a soberbos toiros, não havia uso algum nos sacrifícios. Foi Ceres, que do sangue abrindo exemplo folgou, que a morte de nociva porca pagasse estragos que lhe fez nas messes." (Ovídio, Os Fastos 1.37).
"Os Deuses," disse Varro, "não desejam sacrifício de sangue; suas imagens menos ainda."
Ritual
Algumas regra no ritual romano que Numa implantou podem ser encontradas entre os trabalhos de Plínio, o Velho, Festus, Cicero, Plutarco e outros. Essas incluem o seguinte:
- "Os Deuses não são representados na forma de homem ou animal, nem pinturas ou esculturas de uma divindade são admitidas (para os ritos)."
- "Sacrificar aos deuses celestes em número não par e aos deuses terrestres em número par."
- "Sacrifícios não são para serem comemorados com uma efusão de sangue, mas consistem em farinha, vinho e as menos onerosas ofertas."
- "Nenhum sacrifício deve ser feito sem farinha (mola salsa)."
- "Não fender o fogo com a espada."
- "Não oferecer aos Deuses vinho de videira não podada."
- "Não aspergir vinho em uma pira funerária."
- "Fazer uma volta ao adorar e saudar os deuses e sentar depois de adorá-los."
- "Quando sair em uma jornada, não olhar para trás fora de casa."
Rômulo, o primeiro rei de Roma, consagrou o primeiro santuário da cidade de Roma (Livy, I.10.5-7). Esse foi um carvalho no Monte Capitolino onde os despojos de guerra eram oferecidos a Júpiter Ferétrio. Mais tarde, Numa Pompílio forneceu uma lex templi para esse santuário Romulano:
"The man under whose auspices the opima spolia are won in full battle should dedicate them to Jupiter Feretrius; he should sacrifice an ox; let him who took them [give three] hundred in bronze. For the second spoils, let him sacrifice solitaurilia, whichever he wishes, at the altar of Mars in the Campus Martius. For the third spoils, let him sacrifice to Ianus Quirinus a male lamb; let him who took them give one hundred in bronze. Let the man under whose auspices they were taken make any necessary piacular offering to the Gods."
Referências
Fontes
- Plutarch's Life of Numa at Project Gutenberg
- Dictionary of Greek and Roman Antiquities edited William Smith (1870): "Numa Pompilius"
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